segunda-feira, dezembro 20
30 seconds to mars Lisboa 16/12/2010
18 mil pessoas ao rubro!!!
Foi um Pavilhão Atlântico muito bem composto que recebeu esta noite os norte-americanos 30 Seconds to Mars para um concerto que deixou a banda e o público completamente rendidos uns aos outros. Jared Leto e companhia fizeram a festa com balões vermelhos gigantes, confettis e todas as canções que os tornaram - com um cartaz dizia - um "culto" entre o público nacional. A grande maioria da audiência era composta por adolescentes (leia-se aqui no feminino) eufóricas, mas nem por isso deixámos de ver pais a acompanhar as filhas e namorados a juntar-se às namoradas nos coros cantados em refrão ruidoso.
Acabados de chegar à sala ribeirinha deparámo-nos com algo que marcaria toda a atuação dos 30 Seconds to Mars: a proximidade da banda com o público chega ao ponto de Jared Leto não ter problemas em descer à plateia para assistir à exibição, no ecrã gigante, do teledisco do mais recente single "Hurricane". Passou discreto a muitos, mas uma pré-adolescente sortuda conseguiu receber um carinho do cantor quando este decidiu que era tempo de voltar aos bastidores para se preparar para duas horas de espetáculo suado.
Prestes a completar 39 anos, Leto mostrou-se em topo de forma mas, para desconsolo das muitas meninas da plateia, não fez mais que, a dado momento, levantar a camisola para mostrar a barriga (e a histeria que foi). Quando às 21h10 as luzes se apagaram e se ouviu a bateria cavalgante de Shannon Leto, irmão de Jared, as vozes do público tornaram-se ensurdecedoras. Entre flashes, por trás do pano preto que cobria o palco, deu-se então início ao melodramático "Escape". Rápido, rápido o pano caiu para deixar a descoberto o simples cenário do palco - com o logo da banda em destaque - e um vocalista de cabelo azul (a condizer com o casaco de cabedal que envergava) ordenou a todos que saltassem. Ninguém se fez rogado. "Night of the Hunter", com a sua bateria épica, foi o tema que se seguiu, tal como acontece em This is War , o terceiro álbum que a banda anda a promover na estrada.
"Take us to Mars" pedia um grupo no segundo balcão, em letras garrafais, e foi isso que a banda fez, recuando até ao segundo disco para apresentar o tema que lhe dá nome: "A Beautiful Lie". Para loucura da plateia, Leto pergunta "Como estão aí?". A resposta foi instantânea. No acelerado "Attack", também do segundo álbum, o cantor pediu que todos gritassem... Não era, obviamente, preciso. Os gritos eram muitos. "Search and Destroy" desponta então, com as suas guitarras "a la" U2, e "Vox Populi" leva - à luz de uma lanterna gigante com que Leto varre a plateia" - a multidão até "This is War", música de espasmos gritada a plenos pulmões. É então que os balões vermelhos são lançados sobre a plateia e empurrados até bem perto do palco: "É suposto atirarem os balões uns aos outros e não contra a banda", diz, divertido, o cantor, antes de perguntar "Já se estão a divertir?". A diversão chega aos píncaros quando Leto anuncia "Closer to the Edge", terceiro single de This is War recebido com punhos no ar.
Depois de um momento instrumental, "L490", protagonizado por Shannon Leto, o vocalista fica sozinho em palco para se atirar a versões acústicas de "From Yesterday", "uma canção especial para uma cidade especial" cantada com voz rouca a destilar charme sobre as fãs; "Alibi", com direito a muitos telemóveis a pintalgar o Pavilhão de luz; e ainda uma curta versão de "Bad Romance", da mesma Lady GaGa que há menos de uma semana subira àquele palco. A banda regressa finalmente para "The Kill", um dos maiores sucessos do projeto norte-americano. Leto mergulha então para o seu público e canta a andar sobre as grades. Com "The Fantasy" chega-se então ao final do corpo principal do espetáculo, com o vocalista a assumir: "Nunca me vou esquecer deste concerto", frase que levou com quase tanta histeria quanto aquela que Leto havia dito alguns momentos antes: "Este é o melhor concerto de toda a digressão".
No encore, houve ainda tempo para os dois grandes singles de This is War . Primeiro chegou o drama de "Hurricane", com as suas teclas solenes, e depois "Kings and Queens", que levou o cantor a convidar dezenas de fãs para o palco. Isto após tirar uma foto do público (para colocar no Twitter) e de se deixar filmar para um vídeo que, mais tarde ou mais cedo, aparecerá no YouTube. "Temos a melhor família do universo aqui connosco. Obrigado, obrigado, Portugal" - é assim que Leto coloca um ponto final num espetáculo que, a avaliar pelas reacções, ficará não só na memória da banda mas também na do público lisboeta.
Acabados de chegar à sala ribeirinha deparámo-nos com algo que marcaria toda a atuação dos 30 Seconds to Mars: a proximidade da banda com o público chega ao ponto de Jared Leto não ter problemas em descer à plateia para assistir à exibição, no ecrã gigante, do teledisco do mais recente single "Hurricane". Passou discreto a muitos, mas uma pré-adolescente sortuda conseguiu receber um carinho do cantor quando este decidiu que era tempo de voltar aos bastidores para se preparar para duas horas de espetáculo suado.
Prestes a completar 39 anos, Leto mostrou-se em topo de forma mas, para desconsolo das muitas meninas da plateia, não fez mais que, a dado momento, levantar a camisola para mostrar a barriga (e a histeria que foi). Quando às 21h10 as luzes se apagaram e se ouviu a bateria cavalgante de Shannon Leto, irmão de Jared, as vozes do público tornaram-se ensurdecedoras. Entre flashes, por trás do pano preto que cobria o palco, deu-se então início ao melodramático "Escape". Rápido, rápido o pano caiu para deixar a descoberto o simples cenário do palco - com o logo da banda em destaque - e um vocalista de cabelo azul (a condizer com o casaco de cabedal que envergava) ordenou a todos que saltassem. Ninguém se fez rogado. "Night of the Hunter", com a sua bateria épica, foi o tema que se seguiu, tal como acontece em This is War , o terceiro álbum que a banda anda a promover na estrada.
"Take us to Mars" pedia um grupo no segundo balcão, em letras garrafais, e foi isso que a banda fez, recuando até ao segundo disco para apresentar o tema que lhe dá nome: "A Beautiful Lie". Para loucura da plateia, Leto pergunta "Como estão aí?". A resposta foi instantânea. No acelerado "Attack", também do segundo álbum, o cantor pediu que todos gritassem... Não era, obviamente, preciso. Os gritos eram muitos. "Search and Destroy" desponta então, com as suas guitarras "a la" U2, e "Vox Populi" leva - à luz de uma lanterna gigante com que Leto varre a plateia" - a multidão até "This is War", música de espasmos gritada a plenos pulmões. É então que os balões vermelhos são lançados sobre a plateia e empurrados até bem perto do palco: "É suposto atirarem os balões uns aos outros e não contra a banda", diz, divertido, o cantor, antes de perguntar "Já se estão a divertir?". A diversão chega aos píncaros quando Leto anuncia "Closer to the Edge", terceiro single de This is War recebido com punhos no ar.
Depois de um momento instrumental, "L490", protagonizado por Shannon Leto, o vocalista fica sozinho em palco para se atirar a versões acústicas de "From Yesterday", "uma canção especial para uma cidade especial" cantada com voz rouca a destilar charme sobre as fãs; "Alibi", com direito a muitos telemóveis a pintalgar o Pavilhão de luz; e ainda uma curta versão de "Bad Romance", da mesma Lady GaGa que há menos de uma semana subira àquele palco. A banda regressa finalmente para "The Kill", um dos maiores sucessos do projeto norte-americano. Leto mergulha então para o seu público e canta a andar sobre as grades. Com "The Fantasy" chega-se então ao final do corpo principal do espetáculo, com o vocalista a assumir: "Nunca me vou esquecer deste concerto", frase que levou com quase tanta histeria quanto aquela que Leto havia dito alguns momentos antes: "Este é o melhor concerto de toda a digressão".
No encore, houve ainda tempo para os dois grandes singles de This is War . Primeiro chegou o drama de "Hurricane", com as suas teclas solenes, e depois "Kings and Queens", que levou o cantor a convidar dezenas de fãs para o palco. Isto após tirar uma foto do público (para colocar no Twitter) e de se deixar filmar para um vídeo que, mais tarde ou mais cedo, aparecerá no YouTube. "Temos a melhor família do universo aqui connosco. Obrigado, obrigado, Portugal" - é assim que Leto coloca um ponto final num espetáculo que, a avaliar pelas reacções, ficará não só na memória da banda mas também na do público lisboeta.
texto de: Mário Rui Vieira
fotos de: Rita Carmo/ espanta espíritos
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30 seconds to Mars,
pavilhão atlântico
domingo, dezembro 12
Está quase!
30 Seconds To Mars - Kings And Queens por schreiner no Videolog.tv.
Está quase...!!!E como estou a precisar de sair deste sítio e descontrair um bocado! vai ser espectacular!
domingo, novembro 7
Aos meus amigos...
pelos meus anos resolvi também oferecer uma "prendinha" aos meus amigos e com a ajuda da minha prima, preparámos este vídeo em homenagem a todos os bons momentos que já passámos juntos... peço desculpa por só incluir alguns dos meus amigos (tenho outros amigos por quem nutro grande carinho e amizade) mas isto foi uma brincadeira que resolvi fazer para aqueles que iam estar presentes neste dia...
sábado, setembro 11
sábado, agosto 28
Açores 22/8/2010 - Ilha do Pico e Faial
No meu último dia de férias nos Açores aproveitámos ao máximo para conhecer a ilha do Pico e Faial:
- Visita à vinha do Pico, considerada património mundial
- Demos a volta à ilha de carro
- Espaço Talassa
- Museu dos Baleeiros (S. Roque)
- S. Miguel Arcanjo
- Pedra do Cachorro e prova de licores
Apanhámos depois o barco para a ilha do Faial, onde visitámos:
- Vulcão dos Capelinhos - centro de interpretação
- Marina da Horta
- Peter's Café Sport
- Praia de Porto Pim
Regressámos de barco, no final do dia à ilha de S. Jorge.
Açores 21/8/2010 Ilha de S. Jorge - Pico
Neste dia fomos visitar:
- Fajã dos Cubres
- Caldeira de St. Cristo (tomámos um belo banho...parecia um SPA!)
- Fajã dos Tijolos
- Fajã da Penedia (com almoço típico :) preparado pela mãe da Andrea)
- Velas - apanhámos o barco das 20h20 para a Ilha do Pico
- 22h - chegámos ao Pico (zona de Madalena) e tomámos um café
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